Corredores de BRTs e Terminais de Integração no Recife RMR

  • Logística e transporte
  • Gerenciamento e Controle de Qualidade de Obra
  • Cidades e Edificações
  • Meio Ambiente
  • Mobilidade Urbana

Ficha Técnica

Serviço: Estudos Técnicos, Projetos Básicos e Executivos e Gerenciamento dos Corredores Norte-Sul e Leste-Oeste de Transportes Públicos e Terminais Integrados na Região Metropolitana do Recife.

Cliente: Grande Recife Consórcio de Transportes da Região Metropolitana do Recife

Localização: Recife/PE

Características técnicas: O corredor Norte-Sul se desenvolve sobre uma Rodovia Estadual, a PE-015 e a BR-101 Norte, além de outras vias de importância significativa para a Região Metropolitana do Recife, totalizando uma extensão de 32,80 Km, passando pelos Municípios de Igarassu, Abreu e Lima, Paulista, Olinda, Recife e Jaboatão dos Guararapes. A demanda prevista foi de 29 Estações ao longo do corredor, a reforma e/ou adaptação de 3 dos Terminais de Integração existentes e operantes e a construção do Terminal de Integração de Abreu e Lima. Este Corredor conta com duas ramificações ao se aproximar da região central da Região Metropolitana, o Ramal da Av. Governador Agamenon Magalhães (principal Avenida da Cidade) e o Ramal da Avenida Cruz Cabugá, onde este segundo garante o acesso ao Centro Histórico expandido da Cidade do Recife. Esse é o Corredor de maior carregamento dentro da malha urbana da Região Metropolitana do Recife.

O corredor Leste-Oeste se desenvolve de forma transversal ao corredor Norte-Sul, ao longo dos seus 12,50km. Este corredor cruza com os dois ramais supracitados do corredor Norte-Sul e se desenvolve sobre grandes avenidas da Cidade do Recife, sendo a de maior expressão a Avenida Caxangá, com sues notáveis mais de 6km de extensão em uma única reta. A demanda prevista foi de 16 Estações ao longo do corredor, a reforma e/ou adaptação de 1 Terminal de Integração existente, a substituição integral de 1 Terminal de Integração existente e a Construção de 2 novos Terminais de Integração, nos cruzamentos com a III e a IV Perimetrais respectivamente, passaram a ser responsáveis pelo transbordo dos passageiros entre os modais, visto que os ônibus convencionais foram mantidos em operação para alimentar as linhas troncais, passando a operar no novo formato, o BRT. Esse Corredor conta ainda com uma ramificação através do Ramal da Cidade da Copa.

Primordialmente foram propostas reforma de calçadas, criação de travessias, garantia de acessibilidade, iluminação pública. Ambos os corredores contaram com a requalificação das faixas exclusivas existentes e a criação de faixa exclusiva, ou faixa azul, nas demais localidades; além do apoio de obras de arte especiais como viadutos, túnel, elevados e passarela.

Para o dimensionamento da capacidade dos corredores foram desenvolvidos estudos de tráfego todos os pontos críticos e pesquisa OD de todas as linhas que operam direta e indiretamente nos corredores e Terminais, para garantir maior precisão na implantação da nova programação, visando máxima performance dos mesmos.

Outras benfeitorias foram propostas para melhor acomodar o trânsito local ao longo dos corredores, minimizando interferências e garantindo fluidez no tráfego local. Foram criadas áreas de convivência, como praças, amplas calçadas, promovendo uma paisagem mais humanizada ao longo dos corredores sempre quer possível.

A implantação do BRT, em algumas localidades do mundo, foi capaz de modificar a paisagem de algumas cidades e principalmente a forma com que as pessoas se comportam no espaço público, muitas vezes mexendo com a autoestima da população. Cidades bem servidas de transporte público, com imensa malha de metrô, como Paris, Londres e Nova Iorque, sucumbiram ao BRT, dada as suas qualidades inquestionáveis.

Este é um modal que promove mais agilidade e segurança no embarque e desembarque de passageiros e, com isso, otimiza e amplia a capacidade dos carregamentos através dos principais Corredores que, no caso do Recife, são os Corredores Norte-Sul e Leste-Oeste.

Somente a partir da implantação do BRT foi possível implantar o monitoramento da frota em tempo real, possibilitando que ao usuário programar suas viagens. Os ganhos em conforto, acessibilidade e segurança para o usuário seguem com o embarque em nível e veículos projetados especificamente para o transporte coletivo de pessoas, bastante diferente dos convencionais, também conhecidos como “caminhões encarroçados”. O usuário também foi contemplado com o embarque temporizado, permitindo que este faça o transbordo entre linhas pagando apenas uma passagem.

Por se tratar de um transporte mais humanizado e “ordenado”, dialoga com menos atrito com outros modais, como bicicleta, tornando possível a criação de ciclofaixas e ciclovias, além de fornecer suporte ao pedestre com mais travessias e passeios acessíveis ao longo dos corredores, garantindo acesso a qualquer público.

Não se trata apenas de agregar tecnologia, conforto, agilidade e segurança, trata-se de excelência em transporte coletivo de passageiros, oferecendo opção digna de transporte para todos.

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